A população brasileira deveria prestar atenção na gravidade do cenário político de hoje.
Um governo presidencial com equipe cheia de corruptos que conquistou o poder através da exploração jurídica de um boato sem fundamento.
Um presidente sem carisma, sem votos, igualmente corrupto e cheio de propostas retrógradas e uma personalidade instável.
Diante dos aliados, é um presidente corajoso que diz governar em favor da sociedade e rebate críticas e acusações com energia. Diante dos opositores, é um covarde com medo de vaias.
Estamos falando de Michel Temer, que não consegue enganar com seus atributos "elegantes" de advogado experiente e político supostamente moderado.
Seu governo é desastroso e não há relativos otimismos ou esperanças que revertam essa constatação.
Até porque a PEC do Teto está próxima de ser sancionada e o Brasil se sentirá como um enforcado querendo respirar.
A TV aberta, que infelizmente aumenta em audiência numa época de emburrecimento televisionado, dá um falso otimismo com as inverdades que fala sobre a "peque".
Os brasileiros deveriam deixar de ver TV e ir passear mais nas ruas, sobretudo nos sábados à tarde e entre as 18 e 20 horas.
Até mesmo cidades que não têm horário de verão, como Salvador, deveriam ter mais gente nas ruas, no calçadão da orla, fazendo luau na praia, conversando e olhando o mar, jogando vôlei mesmo sob o céu noturno.
Daria uma excelente economia de dinheiro, o que facilitaria diante do terremoto financeiro da PEC do Teto.
A curiosidade do Jornal Nacional perdido não é lá grande coisa, porque lá anda se veiculando muita mentira.
O Jornal Nacional é tão ficcional quanto uma novela da Globo.
Não vai noticiar, por exemplo, muitas das gafes de Michel Temer e seus "notáveis".
Diante do cenário golpista que este governo se formou, com todas as tentativas da grande mídia de desmentir esse motivo, uma declaração de José Serra tornou-se risível.
"Nas democracias, as decisões do eleitorado se respeitam e se cumprem", disse o ministro.
Podia ser uma frase normal, não fosse um detalhe.
Serra é um dos participantes e um dos maiores interessados do golpe político que se consolidou no poder ultimamente.
Esse golpe político, que se gaba de ter se completado sob "plena normalidade institucional" e "respeito à Constituição", jogou fora os 54,5 milhões de votos dados a Dilma Rousseff em 2014.
Ou seja, as decisões do eleitorado foram desrespeitadas e cumpridas pela metade. com Dilma sendo expulsa do poder antes de completar dois anos de governo.
E enquanto Michel Temer propõe limites aos gastos públicos, ele torra dinheiro com festas e celebrações e premia a mídia venal com generosas gorjetas em quantidades faraônicas.
O Brasil está inseguro, e não será o Jornal Nacional a melhor bússola para os tempos em que vivemos.
Pelo contrário, o Jornal Nacional é apenas uma porta que esconde o acesso ao precipício.
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