O Rio de Janeiro vive uma crise e os cariocas não acreditam.
Eles só acreditam se o Jornal Nacional noticia e no dia seguinte vira matéria de capa, se não de O Globo, pelo menos do concorrente O Dia.
É uma crise generalizada de uma cidade e de um Estado que parecem cair na areia movediça do provincianismo.
Não bastassem tragédias e erros diversos no Estado do Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão decidiu implantar um austero programa de cortes de gastos.
O programa também inclui aumento de tarifas, como a do Bilhete Único, de R$ 6,50 para R$ 7,50, um aumento de cerca de 16 %.
Pezão também quer cobrar dos aposentados e pensionistas uma taxa previdenciária de 30 % dos salários, que já não são grande coisa.
O governador pretende também acabar com o Restaurante Popular e os programas Renda Melhor e Aluguel Social.
O consolo é que o próprio Pezão também decidirá por diminuir o próprio salário.
O impacto esperado com as medidas é uma economia de R$ 13,3 milhões em 2017 e R$ 14,6 milhões em 2018, último ano do governo.
Boa parte das medidas depende de aprovação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Em todo caso, só o anúncio das medidas que, se totalmente aprovadas, serão publicadas no Diário Oficial estadual, mostra o que é o governo do PMDB.
É como se Pezão fizesse a sua "PEC do Teto" ou "PEC dos Gastos Públicos".
E isso depois de seu próprio grupo político fazer toda uma farra financeira nos últimos sete anos, a pretexto da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Especialistas dizem que os pobres é que pagarão mais caro por isso.
O Rio de Janeiro pode piorar o caos. E já está complicado viver até em Copacabana...
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